miércoles, 24 de noviembre de 2010

1º Congreso Internacional: Povoamento e Exploração de Recursos Mineiros na Europa Atlántica Occidental.


10 e 11 de Dezembro de 2010 Lugar: Braga (Portugal)Auditório do Museo D. Diego de Souda
Comissão Científica:
Alicia Perea Caveda (CSIC, Madid)
Ana M.S. Bettencourt (APEQ, Univ. Minho; CITCEM)
Beatriz Comendador Rey (Univ. Vigo; CITCEM)
Carla Maria Braz Martins (CITCEM; Univ. Minho; FEUP)
César Carreras Monforte (Univ. Oberta; Cataluña)
Francisco Sande Lemos (Univ. Minho)
Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)
José Inácio F. P. Martins (FEUP)
Leonardo García Sanjuán (Univ. Sevilla)
Maria Manuela dos Reis Martins (Univ. Minho; CITCEM)
Paul T. Craddock (British Museum, London)

Comissão Organizadora:
Carla Maria Braz Martins (CITCEM; Univ. Minho; FEUP)
Ana M.S. Bettencourt (APEQ, Univ. Minho; CITCEM)
José Inácio F. P. Martins (FEUP)
Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)

Programa:

Dia 10 de Dezembro de 2010

8.30 h. Abertura do secretariado. Entrega da documentação.
9.00 h. Abertura do Congresso.
9.30 h. Sessão Inaugural. The Inception of Metallurgy in Western Europe. Paul T. Craddock (British Museum, London)
10.30h. Início da Sessão Temática 1. Povoamento e Sociedade. Moderador: Maria Manuela dos Reis Martins (Univ. Minho; CITCEM)
10.30 h. Conferência: Explotación minera y poblamiento romano a orillas del Cantábrico. Carmen Fernández Ochoa (Univ. Autónoma, Madrid) y Ángel Morillo Cerdán (Univ. Caomplutense, Madrid).
11.00 h. Comunicações orais: Desafios y perspectivas en la aplicación de los SIG para el estudio de los depósitos de la Edad del Bronce en la Europa Atlántica. Alejandro Manteiga Brea y Beatriz Comendador Rey (Univ. Vigo; CITCEM).
11.15 h. O papel social das amortizações metálicas na estructuração da paisagem na Idade do Bronze: os montes da Penha (Guimarães) e da Saia (Bracéelos) como casos de estudo. Hugo Aluai Sampaio.
11.30 h. Metalurgia do castro do Cabeço da Argemela (Fundão): formas, conteúdos, produções e contextos. Raquel Vilaça, Sara Almeida. Carlo Bottaini e João Nuno Marques.
11.45 h. O Castro da Senhora Aparecida (Pinheiro, Felgueiras) e a mineração do estanho – do Bronze Final à época Romana. Marcelo Mendes Pinto.
12.00 h. A exploração dos recursos ferríferos na região de Odemira da Idade do Ferro à Idade Média: balanço das investigações em curso. Jorge Vilhena e Mathieu Grangé.
12.15 h. Paisagem, Povoamento e mineração Antigas no Vale Alto do Rio Terva, Boticas. Luis Fontes, Mafalda Alves, Carla Martins, Bruno Delfim e Eurico Loureiro.
12.30 – 13.00 h. Debate.
15.00 h. Início da Sessão Temática 2. Mineração e tecnologias Mineiras. Moderador: Carla Maria Braz Martins (CITCEM; Univ. Minho; FEUP).
15.00 h. Conferencia: Minería Romana en el Noroeste de Hispania: tecnología minera y explotación del territorio. J. Sánchez – Palencia (CSIC, Madrid).
15.30 h. Comunicações orais: Arqueo- mineração na Beira Interior entre o Calcolítico e Época Romana. Carlo Bottaini, Claudia Chiappino e Francesco Lemmi.
15.45 h. Unha aproximación etnoarqueolóxica ao traballo do estaño nol val do rio Ribeira e a zona do Tameirón (A Gudiña, Ourense, NW Peninsular). Cristina I. Fernández, Abraham Herrero, Aarón Lackinger e Marta Lorén.
16.00 h. Los yacimientos auríferos primarios de la provincia de León (España): técnicas de la explotación romana. Roberto Matías Rodríguez.
16.15 h. A minería romana da bacía baixa do río Miño. Brais X. Currás Refojos e Luis F. López González.
17.15 h. Contribução para o estudo da mineração romana de Ouro na Bacia do Rio Terva. Alexandre Lima e Roberto Matías Rodríguez.
17.30 h. Contribução para o estudo da mineração romana de Ouro na Serra das Banjas. Alexandre Lima, Roberto Matías Rodríguez, Natalia Félix e Antónia Silva.
17.45 h. Le project MINEDOR. Caractérisation archéologique et paléoenvironnementale des mines d´or arvernes de Haute – Combraille (Protohistoire – Moye – Age), Massif Central, France. Frédéric Trément.
18.00 h. Aprovechamiento de mineral de hierro en el Monte Basagain (Anoeta, Guipúzcoa, Euskal Herria). Desde la protohistoria hasta nuestros días. Estudio preliminar. Sonia San Jose Santamarta.
18.15 – 18.45 h. Debate.

Dia 11 de Dezembro de 2010

9.30 h. Início da Sessão Temática 3. Arqueometalúrgia. Moderador: Beatriz Comendador Rey (Univ. Vigo; CITCEM)
9.30 h. Conferência: Arqueometalurgia na Europa Atlántica – o ouro antes do ferro. Barbara Armbruster (CNRS, Toulouse).
10.00 h. Comunicações orais: Investigação interdisciplinar em Arqueometalurgia: trabalhos realizados e perspectivas futuras. Maria de Fátima Araujo, Rui J. Silva, João Carlos Senna Martinez, Pedro Valéiro, Elin Figueiredo e A. Monge Soares.
10.15 h. Uma contribução analítica para a compreensão da metalurgia antiga do territorio Portugués. Elin Figueiredo, Maria de Fátima Araujo e , Rui J. Silva.
10.30 h. Primeiros Bronzes no Noroeste Peninsular: Os dados do Habitat da Fraga dos Corvos (Macedo de Cavaleiros). João Carlos Senna Martinez, Elsa Luís, Maria de Fátima Araujo, Rui J. Silva, Elin Figueiredo e Pedro Valéiro.
10.45 h. Metalurgia e Sociedade na Primeira Idade do Bronze na Plataforma do Mondego. João Carlos Senna Martinez, Elsa Luís, Maria de Fátima Araujo, Pedro Valéiro e J.M.Q. Ventura.
11.00 h. Metalurgia e Sociedade no Mundo “Baioes/Santa Luzia”: Resultados do projecto METABRONZE. João Carlos Senna Martinez, Elin Figueiredo, Maria de Fátima Araujo, Rui J. Silva, Pedro Valéiro e João Luís Inés Vaz.
11.30 h. Metalúrgia del hierro en el yacimiento tardoantiguo de El Castillón (Santa Eulalia de Tábara, Zamora). Jose Carlos Sastre Blanco, Antonio J. Criado Portal e Patricia Fuentes Melgar.
11.45 h. A actividade metalúrgica – mineira na povoado de São Faraústo 2 (Oriola, Portel). Susana Rodrigues Cosme.
12.00 h. Mineralogía e química de minérios e escórias de cobre das minas de Ingadanais: implicaçoes na mineração antiga. Miguel Gaspar e João Carvalho.
12-15 – 12.45 h. Debate.
15.00 h. Visita ao Museu de Arqueología D. Diogo de Sousa.
16.30 h. Início da Sessão Temática 4. Novas metodologías aplicadas à arqueología. Moderador: Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)
16.30 h. Conferência: Técnicas não intrusivas na prospecção arqueológica. Fernando Rocha Almeida (Univ. Aveiro) e Jorge Carvalho (FEUP/CIGAR)
17.00 h. Comunicações orais: Aplicação do geo-radar no reconhecimiento de uma estructura no Cpmplexo Mineiro de Três Minas, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real. Carla Martins, Jorge Carvalho, Fernando Almeida e Abílio Cavalheiro.
17.15 h. Fábrica de Vidrios do Côvo: um caso de estudo de avaliação do potencial arqueológico. João Tiago Tavares, Abílio Cavalheiro, Fernando Almeida, Jorge Carvalho e Pedro García.
17.30 – 18.00 h. Debate.
18.00 h. Conferência Final: Beakers and early copper mining in Atlantic Europe, 2500 – 2000 BC. William O´Brien (Univ. Cork, Cork

jueves, 18 de noviembre de 2010

Pedro Marfil dirige un curso de experto sobre Arte, Arqueología e Historia de la Mezquita Omeya de Córdoba


El Dr. Pedro Marfil, investigador del Laboratorio de Arqueología y Arquitectura de la Ciudad (LAAC) y profesor del Departamento de Historia del Arte, Arqueología y Música de la Universidad de Córdoba, dirige y coordina un curso de experto que se va a dedicar a "La Mezquita Omeya de Córdoba. Arte, Arqueología e Historia". Dicho curso se celebrará en la Biblioteca Viva de Al-Andalus (Palacio del Bailío, Córdoba), durante los días 26 y 27 de noviembre de 2010.

Entre el profesorado, además del citado Pedro Marfil, se encuentran los doctores Gabriel Ruiz Cabrero (Escuela de Arquitectura de Madrid), Gabriel Rebollo Puig (Escuela de Arquitectura de Sevilla), Susana Calvo Capilla (Universidad Complutense de Madrid), María Ángeles Jordano Barbudo (Universidad de Córdoba) y Manuel Pérez Lozano (Universidad de Córdoba).

miércoles, 17 de noviembre de 2010

I Xornadas de Novos Investigadores do Noroeste: Arqueología e territorio.


18 – 19 de noviembre de 2010

Lugar: Facultade de Historia do Campus de Ourense (Ourense)

Viernes 18

9:30.- Acto inaugural.

10.00.- Módulo A: SIX e territorio no estudio da Prehistoria, Protohistoria e Historia Antigua do Noroeste.

Moderador: Martín Xosé Vázquez Mato (LAUV)

1.- Aplicación dos SIX na análise de depósitos do Bronce Final do Noroeste. Alejandro Manteiga Brea (University College, Cork)

2.- Decisión estratéxicas na Idade do Ferro: localización de poboados dende a óptica da “Rational Choice”. Israel Barandela Rivero (Universidade de Vigo) y Gonzalo Rivero Rodríguez (Instituto Jaun March de Estudios e Investigaciones de Madrid).

12:00.- Pausa

3.- Monumentalidade e terrtorialidade de dous oppida do Noroeste: Lesenho e Briteiros. Gonçalo Cruz (Sociedade Martins Sarmento), Pastor Fábrega – Álvarez y Joao Fonte (Laboratorio de Patrimonio, CSIC)

4.- Unha aproximación á construcción do territorio na Gallaecia romana a través do estudio da movilidade. Alejandro Güimil – Fariña (Laboratorio de Patrimonio USC).

16:00 h. Módulo B: Territorio, poboamento e estructuración social do Noroeste ó abeiro dos asentamentos tipo castro.

Moderadora: Beatriz Comendador Rey (Área de Prehistoria da Universidade de Vigo).

1.- Arte Estquemático e habitat tardoantigo no castro do Castillón (Santa Eulalia de Tábara, Zamora). Jose Carlos Sastre Blanco (Grupo de Investigación y Difusión sobre el Patrimonio Arqueológico Protohistórico de la Provincia de Zamora / Asociación Científico Cultural Zamoraprotohistorica).

2.- Aproximación ao estudo dos castros costeiros de Galicia. Castros costeiros de Ribadeo, Barreiros e Foz (Lugo). Luis Maañón (REVVE ARQUEOLOXÍA, S.L.)

18:00.- Pausa

3.- O Sitio arqueolóxico de A Lanzada, retrospectiva e novidades. Rafael M. Rodríguez Martinez (Deputación de Pontevedra).

4.- Os castros de Neixón: paixaxe, sociedade e territorio ao longo da Idade do Ferro. Xurxo Ayán Vila (Laboratorio de Patrimonio, CSIC).

Viernes 19

10:00 h. Módulo C: Gallaecia romana: a construcción dun territorio.

Moderador: Adolfo Fernández Fernández (LUAV)

1.- Transformacions sociais e espaciais no val do Baixo Miño: ss. II a.C. – II d.C. Brais X. Currás Refoxos (Centro de Ciencias Humans e Socias do CSIC)

2.- O papel das augas mineromedicnais na organización do territorio en época romana. Consideracions ó respecto. Silvia González Sotuelo (Universidad Autónoma de Barceloa).

12:00h. Pausa

3.- Bracara Augusta, a construcción dun espacio urbano. Fernanda Magalhaes, Jorge Ribeiro y Cristina Vilas Boas (Unidade de Arqueología, Universidade do Minho)

16:00 h. Módulo D: Gallaecia tardoantiga: a transformación dun territorio.

Moderador: Manuel Grande Rodríguez (LUAV)

4.- Algunhas reflexions sobre a articulación territorial na Gallaecia tardoantiga. Jose Carlos Sánchez Pardo (Fundación Española para la Ciencia y Tecnología, University of London).

5.- A necrópole rupestre de San Vitor (Barxacova, Parada de Sil): grandes necrópoles en espazos deshabitados. Eduardo-Breogán Nieto Muñiz y Victor Rodríguez Muñiz (Breogán Arqueología – Universidade de Vigo).

18:00 h- Pausa.

6.- Arqueoloxia tardoantiga e altomedieval en Galicia: investigando nas orixes das sociedades medievais galegas. Álvaro Rodríguez Resino (Departamento de Historia I – Universidade de Santiago de Compostela)

20:00 h. Acto de clausura. Fermin E. Pérez Losada – Director das Xornadas (Prof. Titular Universidade de Vigo)

lunes, 15 de noviembre de 2010

Un palacio con jardines vigilaba Jerusalén en la Edad de Hierro


Un palacio que estaba rodeado de jardines cuyos secretos aún no han sido desvelados se levantó en la Edad de Hierro en una colina a las afueras de Jerusalén y servía de atalaya para vigilar la ciudad santa.
Arqueólogos e historiadores de Israel y Alemania intentan desde hace cinco años desentrañar los misterios que rodean las ruinas del complejo palaciego, que se levantó a finales del siglo VIII a.C. en la zona conocida hoy como Ramat Rahel, a mitad de camino entre las ciudades de Jerusalén y Belén.
El complejo era visible desde las dos principales vías que llegaban a la vieja ciudadela amurallada de Jerusalén -la que comunica con Hebrón y la que lleva a la planicie costera mediterránea- y, probablemente, floreció con los asirios y desapareció con los asmoneos, siendo olvidado y abandonado.
Entre los fosos y piedras que quedan son visibles restos de las trincheras construidas en este estratégico lugar durante la guerra entre judíos y árabes de 1948.
«Se trata de un palacio del periodo de los reyes de Judea. Es único. No hay ninguno de este tamaño y belleza en todo Israel, ni siquiera en Jerusalén hemos encontrado restos de palacios de aquella época», explica a Efe Yuval Gadot, arqueólogo y director de campo de la excavación.
El área alberga los restos de «un gran complejo que incluía un palacio de arquitectura grandiosa y muy hermosa, con un jardín interior, un patio y un jardín que lo rodeaba todo, de la época de los reyes de Judea, de la casa de David, los tiempos bíblicos», afirma el experto.
La excavación, codirigida por el profesor Oded Lipschits de la Universidad de Tel Aviv, y Manfred Oeming de la Universidad de Heidelberg (Alemania), «arroja luz sobre una época histórica que está muy lejos de nosotros, y nos da más información sobre aquel tiempo de la que nos da la propia Biblia», asegura Gadot.
El hallazgo más sorprendente son los jardines, ya que no se habían encontrado en Israel restos de parques de esa época, algo que si se ha descubierto en áreas más verdes, como Mesopotamia, en el actual Irak, y Europa.
«Los jardines se construyeron rodeando el palacio con el objeto de llamar la atención desde cualquier punto en el paisaje de Jerusalén. Se usaron sofisticadas y poderosas instalaciones de agua, túneles esculpidos en piedra y recubiertos por dentro y por fuera, estanques escondidos, todo ello para crear un paisaje artificial, un paraíso en las montañas desiertas de Jerusalén», apunta Gadot.

Fuente: La Voz de Galicia: http://www.lavozdegalicia.es/ocioycultura/2010/11/10/00031289385226047890643.htm

sábado, 13 de noviembre de 2010

Mérida, capital mundial de la arqueología durante tres días


Foto:JAVI CALDERA
La ciudad de Mérida se convertirá durante tres días en el epicentro de la arqueología mundial. El presidente de la Junta de Extremadura, Guillermo Fernández Vara, será el encargado de inaugurar hoy el Congreso Internacional de Arqueología. 1910-2010. El Yacimiento EmeritenseI. El acto, que se desarrollará en el Centro Cultural Alcazaba, pone el broche de oro a la celebración del Centenario del inicio de las excavaciones en Mérida. Esta cita reunirá a más de 50 expertos y se concibe como un punto de encuentro y debate sobre la intervención en el patrimonio histórico y los bienes culturales.

También en el marco de la celebración de esta efeméride, el presidente de la Asamblea de Extremadura, Juan Ramón Ferreira, inauguró ayer la exposición ´100 años de arqueología en imágenes´. Una fotografía de las excavaciones en los Columbarios, fechada en el 1927, o una instantánea de la inauguración del Museo Nacional de Arte Romano (MNAR) en 1986 son algunos de los 100 archivos que componen esta exposición, diseñada por Ceferino López. En ella, se ofrece un recorrido cronológico dividido en cinco bloques. En definitiva, una mirada al pasado que contempla el hallazgo de monumentos o la musealización de plazas y jardines.

Fuente: El Periódico Extremadura: http://www.elperiodicoextremadura.com/noticias/noticia.asp?pkid=543116

La Audiencia de Sevilla anula el mayor caso contra el expolio arqueológico

JAVIER MARTÍN-ARROYO - Sevilla - 10/11/2010
Carpetazo a la mayor operación contra el expolio de las obras de arte. La Audiencia Provincial de Sevilla ha ordenado que las 300.000 piezas arqueológicas intervenidas en la Operación Tertis, ejecutada por la Guardia Civil en 2007, sean ahora devueltas a sus 52 dueños. El tribunal considera que dado que los investigadores no aportaron pruebas que concreten el supuesto expolio de las piezas en 31 yacimientos, las obras deben ser devueltas a los acusados.
De este modo, el tribunal desbarata definitivamente una operación fraguada durante dos años con múltiples pinchazos telefónicos y que culminó con 52 detenidos en Andalucía, Madrid, Barcelona y Zamora. El grueso de las obras eran monedas, pero también había otros objetos de origen fenicio, ibérico, romano, visigodo y árabe.
La Audiencia ha desestimado los recursos de la Junta andaluza y la fiscalía para que las piezas se conserven en los diferentes museos arqueológicos y no fueran entregadas a sus propietarios. Alrededor del 10% de las 300.000 obras fueron devueltas, pero los recursos judiciales paralizaron la entrega a los 52 imputados en la instrucción. "No puede ignorarse la imposibilidad de acreditar tanto el origen de los objetos o restos arqueológicos incautados (...) como el concreto momento de su aprehensión material (...), así como el carácter lícito o ilícito de su adquisición", subraya el auto de la Audiencia contra el que no cabe recurrir.
Tras la operación, la instrucción del caso desveló la poca consistencia de las pruebas. El Juzgado número 2 de Marchena (Sevilla) exculpó a lo largo de 2009 en diferentes resoluciones a los 52 acusados porque no quedaron acreditados los yacimientos concretos y cuándo fueron sustraídas las piezas. La Ley de Patrimonio establece que son "bienes de dominio público" todos los objetos y restos materiales descubiertos en excavaciones, movimientos de tierra y obras. El expolio en su conjunto estaba demostrado "más que indiciariamente" según el juez, pero no se concretó cuándo y de qué manera se obtuvieron las piezas.
Miguel Gómez de la Rosa, abogado de la mitad de los acusados, censuró ayer la operación: "El único ánimo era tener titulares de prensa a pesar de que las autoridades la promocionaron como la mayor operación del mundo contra el expolio".
Ahora los museos arqueológicos procederán a la devolución de las piezas a los acusados, entre ellos "empresarios y médicos" de Madrid y Barcelona, según resaltó en su día la Guardia Civil. "Hay que ser extremadamente cuidadosos con las grandes operaciones contra el expolio. La ley es muy pobre para proteger el patrimonio histórico y perseguir a los que esquilman. Para colmo, la reforma del Código Penal [en vigor a finales de año] no ha tocado esos artículos", critican fuentes del caso.

Fuente: El País: http://www.elpais.com/articulo/cultura/Audiencia/Sevilla/anula/mayor/caso/expolio/arqueologico/elpepucul/20101110elpepicul_3/Tes